domingo, 15 de abril de 2012

Ainda sobre as sessões III e IV

Ao reler o último post, existem aspectos sobre os quais gostaria de reflectir, já que o considero “fraco” face às aprendizagens realizadas.
Tenho de salientar o diálogo rico que se estabeleceu sobre as diferenças encontradas nos peixes. Pudemos identificar e perceber a função de barbatanas, pela observação da sarda.
Todas achámos curiosa a distinção entre a sarda e a cavala (a sarda não tem sardas e a cavala tem).
                                                                       Sarda
                                                       Cavala

Falámos das reentrâncias que os golfinhos apresentam quanto aos mamilos e aos órgãos genitais.
Nos golfinhos, o sono é leve. Só metade do cérebro pára. A outra parte está activa, controlando a respiração.

Fizemos a distinção entre peixes com esqueleto ósseo (com bexiga natatória e opérculo) e com esqueleto cartilagíneo (boca ventral, escamas que parecem lixas, fendas branquiais e sem bexiga natatória).

Nesta sessão foi muito importante a prontidão da Prof. Raquel em nos mostrar imagens das curiosidades que íamos descobrindo.

Na IV sessão ainda foi sugerido um trabalho com os alunos que englobasse as seguintes etapas:
- pedir para os alunos desenharem um peixe (neste desenho podem surgir golfinhos, surgindo aí a necessidade de explicar a diferença entre mamíferos e golfinhos).
- Levar para a aula dois peixes fisicamente distintos e questionar os alunos sobre a forma e o revestimento, relacionando com o meio onde o peixe se move.
- Abrir o peixe para os alunos perceberem se ele “flutua ou não”, isto é, se apresenta bexiga natatória ou não.
Neste ponto pode salientar-se que o tubarão não tem bexiga natatória porque não a desenvolveu na sua evolução. Possui uma bolsa de óleo, que como é menos denso que a água, permite o tubarão flutuar. Os tubarões que vivem na superfície não podem parar porque senão “afundam”. Os que vivem no fundo dos oceanos, dormem repousados em grutas.

Os tubarões têm uns sensores na cabeça que lhes permite detectar as vibrações na água, funcionando como estímulos eléctricos.
Eles podem ser ovovíparos ou ovíparos.

Agora sim, as sessões III e IV estão completas.

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